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Miguel Oliveira - Off the Record - Crist

Cristiana C.

Cristiana de Carvalho, 24 primaveras e falando de mim, por mim, sempre fui de extremos, exageros, sempre foi o tudo ou o nada, o sim ou o não, sou o verdadeiro oito ou o oitenta, eu sei que para muitos seja uma personalidade caótica, entendo, mas é a minha, para bem ou para o mal, é a minha, eu gosto de ter os sentimentos a esquentar a pele e a impulsividade dos mesmo mas ainda assim a racionalidade num estalar de dedos, inconstante, incerta, insegura, incorrecta, minha, sem máscara, sem retoque, sem nada, eu, de luas.


1. Qual a característica que mais marca a tua feminilidade?
Não me considero uma mulher muito feminina, seja na maneira de andar ou mesmo de falar, portanto acho que diria que são os meus sentimentos,
as pequenas coisas que ficam no meu âmago que marcam a minha feminilidade.


2. Se esta sessão tivesse banda sonora, que música escolhias?
Seguindo a linha do que ouvimos na sessão diria, Creep dos Radiohead, se não, She’s Lost Control do Joy Division.

3. Enquanto estavas a ser fotografada, pensaste em algum momento ou em alguém em especial?
Não, apesar da “minha cabeça” estar sempre em constante movimento, não pensei em nenhum momento ou em alguém em concreto, e é uma das coisas que me faz gostar disto, faz-me ficar ali, e depois o momento é simplesmente congelado.


4. Ao olhar para as tuas fotos, o que mais gostas de ver em ti?
As expressões, as mil e uma expressões que faço.

5. Existe uma foto preferida? Se sim, qual?
Sim, existe uma, em que eu estou com a cobertor na cabeça a as mãos no rosto, e a fazer um género de beicinho, adoro, pelo simples motivo que me faz recordar as fotos que eu tenho em criança,  a inocência e tranquilidade que tinha outrora.


6. Qual a sensação de ver o resultado final da sessão?
Admiração, por norma é esperado ver uma mulher mais sensual ou mais bonita do que aquilo que é na realidade,  e eu vi-me a mim, do meu jeito, com todas as minhas pequenas sardas, e senti-me bem a ver-me e isso é raro, alguém conseguir pegar naquilo que tu és, sem mudar nada, e fazer com que te sintas realizada com isso mesmo. Daí  a admiração.

Miguel Oliveira - Off the Record - Crist
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