Anabela C.
Sou a Anabela Carrazedo mais conhecida como Bella e artisticamente como Bella Karr. Tenho 22 anos, já fiz e vivi muita coisa. Sou uma nómada incurável e uma viajante louca. Sou naturista, vegetariana, música, bailarina, animadora, modelo de fotografia e de desenho. Faço voluntariado desde os 12 anos e escrevo poesia desde a mesma altura. Adoro pessoas e lugares. Sou licenciada em Sociologia e fascino-me por cinema, antropologia, psicologia, numerologia, mallet percussion, Janis Joplin , campismo e yôga.
“Não importa onde estamos, a nossa mente é o nosso lar”.
1. Qual a característica que mais marca a tua feminilidade?
Não sou de sexismos. Tenho muito de masculinidade em mim. O que me ocorreu de rompante foi “a minha força interior” tal como todos os seres têm a sua.
2. Se esta sessão tivesse banda sonora, que música escolhias?
Maggot Brain dos Funkadelic.
3. Enquanto estavas a ser fotografada, pensaste em algum momento ou em alguém em especial?
Penso no mundo todo num “clique”, esqueço-me, penso(-me), lembro-me, relembro-me e repito esse pensar. Depois, de novo, penso em nada, em ninguém ou cousa alguma. É um ciclo giratório que não o defino, ele acontece de uma forma tão natural como o meu olhar a fixar a lente, o vazio ou o cheio, sentindo a ligação com quem fotografa um momento único e íntimo, revelando-nos livres e defesos por fazermos o que amamos sentir.
4. Ao olhar para as tuas fotos, o que mais gostas de ver em ti?
Adoro as minhas imperfeições.
5. Existe uma foto preferida? Se sim, qual?
Contraluz. É a minha preferida.
6. Qual a sensação de ver o resultado final da sessão?
Estou a reviver os bons dias passados no Porto com o Miguel em que na primeira noite conhecemos duas meninas brasileiras fantásticas que gostavam de Gal Costa tanto quanto eu e no último dia corremos bastante para eu conhecer a Casa da Música. Só tenho que agradecer ao Miguel por tudo e relembrá-lo, mais uma vez, que eu estou aqui não só para mostrar os cantinhos das cidades mas, o Mundo.
